Destaque nacional em transplante capilar, o médico Dr. Pedro Machado tem se destacado por uma abordagem que une técnica refinada e sensibilidade humana. À frente de inúmeros casos de sucesso e coordenador do Fellow Miorali, programa de aprimoramento médico na área, ele defende que o transplante capilar não deve ser visto apenas como um procedimento estético, mas como um processo de transformação pessoal.
“Quando eu digo que o transplante vai além da estética, é porque ele muda a forma como a pessoa se enxerga. Não é só sobre cabelo, é sobre autoestima, confiança e identidade. Devolvemos algo que no espelho sumiu. E ver o paciente se reencontrar com ele mesmo é o que mais me motiva”, ressalta o especialista.
Com uma carreira consolidada e marcada por resultados naturais, Dr. Pedro destaca que o aprendizado mais valioso ao longo dos anos veio da escuta e do contato humano. Segundo ele, a técnica é indispensável, mas compreender a história e as expectativas do paciente é o que define um trabalho de excelência.

“Aprendi que técnica é fundamental, mas ouvir o paciente é o que realmente faz diferença. Cada pessoa tem uma história única, e entender isso muda a forma de operar. Hoje, busco unir precisão técnica com cuidado humano, sempre com foco em segurança e naturalidade no resultado”, afirma.
Essa visão humanizada também se reflete no rigor técnico que o cirurgião adota em cada caso. Para ele, o segredo de um resultado natural está nos detalhes.
“Cada fio tem profundidade, direção, angulação, formato, textura, espessura específicas, e isso precisa ser respeitado durante a cirurgia”, explica.
Ele destaca ainda que fatores como o manuseio delicado dos enxertos, o controle do tempo fora do corpo e o uso de instrumentos de alta precisão são determinantes para garantir a durabilidade e o aspecto natural dos resultados.
Ao relembrar o início da carreira, Dr. Pedro reconhece uma evolução significativa na sua forma de enxergar o transplante capilar. O que antes era um exercício técnico, hoje é um processo integral, que envolve empatia e propósito.
“No começo, eu via o transplante capilar muito pela ótica técnica, a precisão, o instrumento, o método. Com o tempo, percebi que o verdadeiro diferencial está em entender o paciente como um todo. Hoje, vejo a cirurgia capilar como algo muito mais humano: não é só sobre fios, é sobre devolver identidade, autoestima e equilíbrio”, relata.
Antes de aceitar um caso cirúrgico, o médico realiza uma análise minuciosa de cada paciente, avaliando desde as causas da queda até as expectativas e o preparo clínico. Segundo ele, nem todo caso é de transplante imediato, e o acompanhamento pode incluir tratamentos prévios e fortalecimento do couro cabeludo.
“O perfil ideal é aquele paciente que entende que o transplante faz parte de um processo, e que o resultado vem com tempo, cuidado e acompanhamento. Quando existe essa parceria, o resultado é sempre melhor”, pontua.
Entre os mitos que ainda cercam o transplante capilar moderno, Dr. Pedro destaca a ideia equivocada de que o procedimento se resume a “colocar cabelo”. Ele reforça que o avanço tecnológico e o domínio das técnicas mais recentes mudaram completamente esse cenário.
“O transplante não é só colocar cabelo. A técnica evoluiu muito. Se bem executado, o resultado é natural e definitivo. Mas é importante conhecer bem o médico e a clínica que irá realizar o procedimento. Cuidado com o mercado ilegal, principalmente em países como a Turquia, onde muitas clínicas clandestinas se aproveitam da fama local”, alerta.
O cirurgião também acompanha de perto as inovações que vêm transformando o campo da restauração capilar. Membro do World FUE Institute, ele participou recentemente do congresso mundial da instituição, em abril deste ano, e destaca os avanços mais recentes.
“Os principais temas foram o uso do implanter, a técnica sem raspagem, as ultra giga sessões e até estudos sobre clonagem de folículos. Além disso, tecnologias como micromotores de alta precisão e terapias com células-tronco, exossomos, plasma e mesoterapia têm elevado o nível dos resultados. O transplante moderno é cada vez mais natural e minimamente invasivo”, explica.
Para Dr. Pedro, o que mais o motiva vai muito além do resultado técnico: está na emoção e no impacto que o procedimento causa na vida dos pacientes.
“O que mais me motiva é ver a reação dos pacientes. Muitos realmente se emocionam, choram, porque não é só sobre cabelo. É sobre um recomeço. Ver alguém se olhar no espelho e se reconhecer de novo é algo que não tem preço”, diz.
Alguns casos, no entanto, marcaram o médico de forma especial.
“Lembro de um paciente que usava peruca e cobria todos os espelhos da casa com lençol para não se ver quando precisava retirar e fazer a manutenção da prótese. Ele chorou dentro do centro cirúrgico assim que acabou a cirurgia, disse que tinha realizado um sonho. Esse caso e outros me fazem lembrar por que escolhi fazer o que faço”, conta, emocionado.
Encerrando a conversa, Dr. Pedro deixa uma mensagem que resume sua filosofia de trabalho e sua visão sobre autoestima.
“Cuidar do cabelo é também cuidar de si. A autoestima não é vaidade, é o que sustenta nossa confiança e nossa presença no mundo. A reconstrução capilar vai muito além da aparência: é sobre se reencontrar, se sentir bem e retomar o que o tempo ou a queda tiraram. Quando o paciente volta a se olhar com orgulho, é aí que cumpri o meu papel.”

